sábado, 16 de março de 2013

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Vejam: não foi uma guerra qualquer. Pela primeira vez na história da humanidade, praticamente todos os países do mundo entraram, direta ou indiretamente, na guerra. Imaginem isto hoje - o que seria, no caso, a Terceira Guerra Mundial. Nossos televisores não passariam outra imagem a não ser de jatos decolando, de navios de última geração avançando, bombas sendo explodidas, milhares e milhares de pessoas morrendo, todo o Mundo em medo.


As coisas iriam ser até um certo ponto de maneira “honesta”; entretanto, duvido muito para não começar uma guerra nuclear. Isto. A Terceira Guerra Mundial seria uma Guerra Nuclear, com bombas atômicas exterminando a raça humana.

Não iria sobrar nada, nem eu e meus colegas para contar história.Mas, o que levou os homens a querer uma Guerra Mundial? O que aconteceu para praticamente todos os países entrarem, direta ou indiretamente, numa Guerra? De acordo com os historiadores, pode se dizer que a Primeira Guerra Mundial foi o fruto de um final de século marcado por Guerras – foi assim o final do século XIX, um século marcado por Guerras... Destas Guerras, muitos países saíram ressentidos  com sede de vingança, de revanche, pois se sentiam injustiçados econômica e moralmente. Foi, portanto, com estes sentimentos que muitos países, principalmente a Alemanha, a Itália e a França entraram no NOVO século, o século XX.
Veja os motivos:1.     A partilha da Ásia e da África, no sentido de quem poderia os colonizar, deixou muitos países europeus descontentes, principalmente a Alemanha e a Itália, que ficaram fora do processo neocolonial nestes dois continentes, enquanto que a França e a Inglaterra podiam explorar inumeras colonias ricas em muitos tipos de materias primas e etc.2.     Apesar de poder explorar várias colônias da Ásia e da África, a França não aceitava a sua derrota na Guerra Franco Prussiana, nem os acordos que tivera de assinar. Para eles, o maior prejuizo foi a região Alsácia-Lorena, perdida para os Alemães.


BISMARCK

Além destes dois motivos, uma tensão aumentava no cenário europeu por duas razões: cada país tratava de se armar cada vez mais belicamente  e os germânicos, liderados por Bismarck, assim como os eslavos, tinham uma forte vontade nacionalista de se unir. Isto gerava um estado de alerta, de tensão, onde cada país europeu só esperava um motivo para entrar logo em conflito.



 O               ESTOPIM

Francisco Ferdinand

O estopim para a Primeira Guerra Mundial foi a morte do príncipe austro-húngaro Francisco Ferdinando. Quem o matou foi um jovem sérvio, integrante de um grupo chamado “mão-negra”, que era contrários a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. Incontentes com as medidas tomadas pela Sérvia em relação ao crime, o império Áustria-Hungria declarou guerra a este país.


A GUERRA

Durante a Guerra, as alianças já formada no final do século anterior, permaneceram. De um lado, havia a Tríplice Aliança, formada pela Itália, pelo Império Áustrio-Hungaro, e a Alemanha; de outro, a Tríplice Entente, formada pela França, Rússia e Reino Unido. A Guerra, onde se usaram novas tecnologias, como o tanque de guerras e aviões, se fez em trincheiras, em combate áereo e marítimo. Nas trincheiras, os soldados levavam centenas de dias para avançar muito pouco o território inimigo, e enfrentavam também doenças e fomes.
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Durou quatro anos, e só acabou mesmo com a entrada dos Estados Unidos na Guerra. Entrou para a Tríplice Entente, uma vez que tinha grandes acordos comerciais a defender com a Inglaterra e a França. Com isto, a Triplice Aliança foi obrigado a assinar a rendição, bem como também o Tratado de Versalhes, onde sofreu muitas restrições e punições. A Alemanha foi um dos países da Aliança que mais perdeu com a derrota na Guerra: além de ter seu exército reduzido, de sua indústria bélica controlada, teve não somente que devolver à Franca a região Alsácia-Lorena, além de perder o corredor polonês, como ressarcir o prejuízo da guerra aos países vencedores.

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