segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O Renascimento.

O final da idade Média e o início da idade Moderna, isto é, entre os fins do séc. XIII e início do séc. XVII, é marcado pelo Renascimento. Apesar de ser o marco de transição do feudalismo para o capitalismo, o termo Renascimento é mais empregado às manifestações artísticas, científicas e filosóficas desta época. Ou seja: o Renascimento é muito mais uma direção cultural que política ou forma de poder, como foram o feudalismo, o capitalismo ou mesmo o socialismo e comunismo.
Como o professor Glauber disse na aula passada, a arte, a ciência e a filosofia, antes do Renascimento, estavam preocupadas com as questões religiosas. Por isto as artes eram representações do sagrado, como os quadros de imagens de Nossa Senhora e Jesus Cristo Nosso Senhor. Mas, como o professor disse, os artistas e os pensadores viram uma contradição entre as artes Medievais e à realidade: enquanto na arte, na ciência e na filosofia havia um estudo e uma representação de Deus, na vida real o que se acontecia era mortes em nomes de Deus.
Assim, os artistas e pensadores viram que precisavam tomar um outro rumo, e como ainda não tinham uma clarividência clara do futuro, resolveram retomar à Antiguidade, mais especificamente, à Grécia Antiga, norteando mudanças na arte e no pensamento em direção a um ideal humanista e naturalista.
O que o prof. Glauber não disse na aula passada foi sobre quando o termo Renascimento foi usado pela primeira vez. Quem empregou este termo pela primeira vez na História foi Giorgio Vasari, no séc. XVI. Mas, a noção de Renascimento como entendemos nos dias de hoje surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt: A cultura do Renascimento na Itália (1867). Para Jacob Burckhardt, Renascimento é "a descoberta do mundo e do homem."
Na pergunta que eu fiz para vocês sobre as principais características do Renascimento, ou seja, o que de comum se manifestou em diversos lugares da Europa, foram: a figura dos mecenas; que são as pessoas ricas que incentivaram as artes; o realismo e a representação dos objetos, pessoas e paisagens, tornando as imagens mais familiares ao observador; a sensação de profundidade nos quadros por meio de domínios de perspectiva; e o retonro das formas típicas da arquitetura greco-romana, onde se prevalece a horizontalidade das edificações, com o uso de colunas e esculturas e a adaptação dos edifícios às proporções do ser humano.
Agora, vamos ao processo do Renascimento na Itália.O Renascimento na Itália teve três etapas: a primeira, no séc. XIV, foi a transição da cultura medieval para a renascentista; a segunda, no séc. XV, vista como a fase madura do Renascimento, teve a Florença como principal cidade; e a terceira, durante o séc. XVI, teve como centro a cidade de Roma.
O Renascimento em Florença - na época governada por uma poderosa família de banqueiros mecenas chamados Médicis - os principais artistas foram: Sandro Botticelli, que tem o quadro "O Nascimento de Venus" como uma de suas pinturas mais importantes; Donatello, que é autor da obra "São Jorge e Gattamelata"; e Filippo Brunelleschi, o qual projetou a cúpula da catedral de Flor ença, um modelo para a arquitetura renascentista.
Depois, isto é, um século depois, o Renascimento foi transferido para Roma, com os papas contratando artistas como Michelângelo, Rafael para pintar as suas igrejas. O primeiro pintou o teto da Capela Sistina; o segundo, A Escola de Atenas, pintada em uma das paredes do Vaticano.Vale lembrar também que Leonardo da Vinci foi deste período também, que foi um grande inventor e artista do Renascimento.
Aula do prof. Glauber da Rocha.
fontes: Wikipédia, a enciclopédia livre; e História, manual do professor, da editora Moderna.

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